sábado, 4 de fevereiro de 2012

No príncipio eu era Eva

 Criada para a felicidade de Adão, mais tarde fui Maria dando luz à quele que traria a salvação, mas isso não bastaria para encontrar meu perdão.
 Passei a ser Amélia a mulher de verdade para a sociedade, não tinha a menor vaidade mas eu sonhava com a igualdade.
  Muuuito tempo depois eu decidi: Não dá mais!
 Quero minha dignidade, tenho meus ideais!
 Hoje não sou só esposa ou filha, sou pai, mãe, arrimo de família, sou caminhoneira, taxista, piloto de avião, policial feminina, operária em construção.
 Ao mundo peço licença para atuar onde quiser.
 Prazer, meu sobrenome é competência e meu nome é mulher!
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